O final do ano é aquele período em que as pessoas correm para reformar as casa, limpar e consertar o que não deu durante todos os 300 dias anteriores. Daí fica aquela correria, todo mundo tem pressa para tudo, tipo o chapeleiro doido da história da Alice "tanto para fazer e tão pouco tempo".
Eu estou no meio desta correria, minhas ideias estão fervilhando, mas o tempo esta curto, é organização pra formatura, é natal, é ano novo. Muita coisa e o tempo escorrendo pelos dedos. Nos próximos dias estarei off, mas não se preocupem, a partir de 03 de janeiro as coisas se acalmam.
Desejo a todos os amigos um ótimo natal, cheio de muita paz, amor, saúde, luz, realizações e harmonia. Que 2010 tenha tudo isto e muito mais. Que todos recebam meu abraço apertado e um super beijo.
Contos de todo o tipo, historinhas da vida real, crônicas do cotidiano, contos, sonhos e desejos, todos mudando conforme as fases da lua.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A poesia da minha infância
O menino azul
Cecília Meireles
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meireles
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
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