segunda-feira, 24 de junho de 2013

Super Lua

Em época de super lua, aqui não poderíamos de deixá-la de lado. Estava linda esta lua cheia bem pertinho da terra mostrando toda a sua majestosa beleza. Esta foto foi tirada no sábado dia 22 de junho, era tardinha.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Uma palavrinhas sobre sapatos...

Sapatos são a paixão de muitas mulheres. Mas são também um problema quando apertam e machucam. Quando entra uma pedrinha então... por menor que seja causa um mal estar tremendo. Uma época eu amava comprar sapatos, sempre com salto alto pra "crescer" uns centímetros. Daí passei um período de auto reconhecimento, de aceitação e aposentei os saltos trocando-os  por confortáveis sapatos baixos e macios. Além de passar a comprar só o que realmente preciso. Nesta época e na adolescência apareceu a primeira metáfora sobre sapatos. Minha mãe sempre me falava um verso que dizia "chorava porque não tinha sapatos, até encontrar um homem que não tinha pés". O sapato e o pé apertado vão formando inúmeras metáforas (a partir daí) que traduzem muitas vezes alguns pensamentos meus que, de outra forma não teria como exprimir. Este verso no caso demonstra o quanto a preocupação com o material é supérflua diante de um problema real. Larguei a compulsão pelos sapatos.

O Raulzito, meu ídolo querido traduz para seu pai, através do exemplo do "sapato 36" que não lhe cabe mais, o quanto já cresceu na vida e que tem capacidade de fazer suas próprias escolhas, sabendo o que é melhor para si. Durante muito tempo (e algumas vezes hoje em dia) esta música me representou. Até que me dei conta, assim como Raul que "eu já sou crescidinha, que vou escolher meu sapato e andar do jeito que eu gosto". Larguei o sapato de salto que me apertava, desequilibrava e me piorou o joanete. 

Esta semana uma querida amiga recebeu, de uma amiga sua, umas palavras que a lembraram dela. Palavras estas sobre sapatos. Uma metáfora sobre sapatos e situações da vida em geral. Claro que as palavras cabem bem para os casos de relacionamentos amorosos, mas eu a compreendo de uma maneira mais ampla. Devemos aprender com "os sapatos" que passaram pelos nossos pés. Alguns foram de grande serventia e aprendizado, como o caso das minhas botinhas ortopédicas, que embora não tenham me curado, me ajudaram a caminhar sem cair por algum tempo. Mas deixaram de servir e precisei passá-las adiante. 
Não nego que quando li as palavras da amiga da Gabi pra ela, lembrei de muitas pessoas que acabam calçando o mesmo sapato várias e várias vezes mesmo sabendo que eles não servem mais. E depois disso eu olhei para a minha sapateira interna e revisei quantos pares de sapato eu insisto em guardar e usar mesmo sabendo que causam dores, "bolhas e às vezes até sangram". Larguei o apego e limpei a sapateira doando para quem servir os sapatos que não posso mais usar. 
Aqui as palavrinhas sobre sapatos dedicadas pela Sá (tri intima e nem conheço) para a Gabrielle Colvara. Desculpa o abuso Gabi, mas estas palavrinhas são uma metáfora que me abriu os olhos por isto tô compartilhando. Me serviram com uma luva! ;) 

"Insistir em algo que nunca dá certo é como calçar um sapato que não serve mais, machuca, causa bolhas, às vezes até sangra. Aí você percebe que o melhor é ficar descalço. Deixar totalmente livre o coração enquanto vive. Deixar livre os pés, enquanto cresce. Porque quando a gente vai crescendo, o número muda. E o que você insistia em por, não lhe serve mais. Às vezes na vida, você tem que esquecer o que você quer, para começar a entender o que você realmente merece." 

Ouça a música do Raulzito tá?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Declaração de amor

É estranho como conseguimos lembrar de coisas que parecem tão distantes com a força e a nitidez daquelas que aconteceram ontem. Muitas vezes as recordações vem aos borbotões sem que, aparentemente, nada as tenham trazida. Noutras vezes observar uma fotografia faz com que surjam toda a atmosfera presente naquele momento vivido. Meu tio ontem me mostrou a fotografia dos meus primos, ambos já vivendo na espiritualidade. Quando o Laudemir partiu, precocemente para nós que aqui ficamos, eu tinha apenas três anos e alguns meses e tenho lembranças muito vívidas dos momentos que passei com ele. Lembro, inclusive de um sonho que tive ao saber que ele tinha morrido afogado numa outra cidade próxima daqui de Pelotas. Intriga-me o fato de eu lembrar destas coisas. Foram muitos momentos felizes e ele sempre me deu muito amor. Observar sua fotografia, o rosto jovem, os cabelos cacheados um pouco grandes e a seriedade do seu olhar dá uma saudade! Vontade de abraçar sabe? Aquele abraço profundo em que a troca de energia, amor e carinho é tão grande que nos sentimos protegidos, aliviados dos cansaços, saudáveis e amados.

Talvez ele já esteja aqui, entre nós. Afinal já se passaram 33 anos... Mas a saudade que tenho não é melancólica, não tem tristeza. É só saudade! Entende? É lembrar daqueles momentos com um sorriso na cara e o pensamento de "ainda bem que vivemos isto" e tem a gratidão de ter tido o prazer de conviver, mesmo que pouco, com alguém capaz de amar a gente só por amar.

E meus tios tiveram força para seguir mesmo com toda a dor, que veio aumentar mais com a partida do Miguel, alguns anos mais tarde. Com este sim convivi muito tempo. Um primo querido que pensava que era meu irmão mais velho e queria mandar em mim. Nunca vou esquecer quando ele disse que não gostava do meu cabelo curto porque eu parecia uma mulher. Das proteções que damos aqueles que amamos... E o mais engraçado que quando ele me disse isto eu já estava com 18 ou 19 anos, trabalhando no escritório e cursando faculdade. Eu já era mulher pra mim, mas acho que nunca cheguei a ser pra ele, pra quem eu continuava criança.
Olhando pra trás percebo que também já faz muito tempo que ele partiu, deixando saudade.

Eu tenho muita sorte porque tenho e tive próximo de mim sempre muitos primos. Amigos primeiros da vida inteira, com quem brincava na infância, com quem briguei muitas vezes, com quem comecei a sair, com quem há cumplicidade e carinho mútuo apesar da distância e de quem sempre sabemos algum secreto ou história engraçada e da qual o primo tem vergonha. Posso dizer, já que hoje é dia dos namorados, que ajudei a formar dois casais que amo muito, a Graciela e o Jeferson e a Camila e o Alessandro. Fui "cupido" destes dois amores lindos que deram dois frutos mais lindos ainda o Nicolas (da Negra e do Jeferson) e o Camilinho (da Camila e do Alessandro).
E é tanta gente de quem falar que tenho medo de esquecer alguém, tanta gente pra quem declarar meu amor. O Nei, a Cris, a Ana, a Maribel e a Grazi, o Preto (de quem eu não sabia o nome até meus sete ou oito anos, agora eu sei é Flávio), o Vinícius, a Nara, a Preta, a Lilica, a Adriane, o Duda, o Andi, a Márcia (que também se foi cedo),  a Fabiana, a Vivi, a Gilda (quanto aprontamos!). Tem todos os filhos do Chicão, tem os primos dos primos com quem a gente acampava todos os verões da infância, tem os filhos dos primos segundos, tem os primos dos irmãos por parte de pai. É minha família é grande, tanto por parte de pai quanto por parte de mãe. Tem problemas como todas tem, desentendimentos, rusgas, mas tem uma coisa que supera tudo isto e o nome desta coisa é AMOR. É o que une toda esta gente e faz as festas animadas, os encontros em qualquer lugar engraçados (inclusive nos velórios dos familiares queridos). Agradeço muito por ter toda esta gente na minha árvore genealógica, no meu face, no meu orkut, nas redes sociais, nas virtuais e principalmente no coração. Hoje declaro, descaradamente, meu amor aos primos, primas, sobrinhos, irmãos, pais, vó, tios e tias. P'raqueles que estão aqui ao alcance da minha vista e p'aqueles outros que estão na espiritualidade. Amo vocês!