terça-feira, 16 de julho de 2019

E aí, e as novidades?

Essa pergunta é corriqueira quando encontramos pessoas que há tempos não vemos! Eu geralmente respondo que não tem nada de novo, tudo mais ou menos igual no vai e vem da vida! Claro que isso só ocorre quando é com pessoas sem muita intimidade ( e aqui o fator tempo não conta muito!). Já quando o encontro é com pessoas com intimidade e laços de amizade profundos essa pergunta não é nem feita, porque pulamos direto pros assuntos que nos fazem gargalhar, pras fotos dos filhos, sobrinhos e cachorros, pras receitas de comidas, bolos e sobremesas, pros comentários da vida amorosa (que deu ou não certo!), pros filmes, livros e séries que estamos assistindo e pras músicas bregas que ouvimos durante a faxina e que nos fez lembrar daquela festa que a gente foi e foi muito louca! E esse laço de afinidade e amizade é fortalecido com uma camada impermeabilizada de amor!
Eu tenho muitas novidades pra contar! Dos perrengues com casa, término de relacionamento, a intenção de voltar a estudar, a prática e os estudos do espiritismo, algumas tristezas da área política e a alegria imensa de poder contar e ver, mesmo que pela rede social, as crianças a minha volta crescendo e sendo felizes! Aliás, estas alegrias, pequenas do dia-a-dia, que são na verdade a felicidade que não percebemos, são sempre colocadas na frente de qualquer treta na minha narração das novidades! Porque meus amigos, eu sei quando vocês estão tristes e sobrecarregados e contar meu problema não vai amenizar o de vocês. Mas falar do quanto meu sobrinho é piadista e que falou uma coisa muito engraçada e sagaz durante o exame de faixa vai te fazer, por dois segundos esquecer a tua tristeza. Quem sabe até depois das bobagens que vamos falar tomando café ou bebendo cerveja tu não volte a olhar teus problemas de um jeito que te faça sentir menos sobrecarregado. Eu sei, eu também choro! Aliás, a primeira coisa que faço é chorar! Até aproveito para perguntar aos amigos que entendem de astrologia, isso seria por causa do meu marte em câncer????? Primeiro eu choro, depois eu brigo e depois eu choro de novo, porque sei lá...
E é justamente porque eu choro que me coloco aqui como um ombro pra ti chorar se quiser! Tenho pra ti um abraço acolhedor, mesmo que seja pelo zap, juro que prometo que faço o melhor para que te sintas acolhido! E se não quiser falar nada, rir de nada, nem chorar e quiser apenas ficar quieto também estou aqui, te percebendo, mandando uma boa vibração, fazendo uma prece e até pesquisando ervas, simpatias e assemelhados pra que tu consigas te re-energizar, te fortalecer e até arrumar um emprego.
Estou aqui pra ouvir as novidades, me alegrar com as tuas conquistas e recordar as coisas boas (e não tão boas!) do passado! Tô aqui pro que der e vier, com ou sem novidades!
Não estava sabendo muito bem sobre o que escrever hoje e essas palavras me vieram assim uma seguida da outra, uma grande inspiração! Fui eu quem escreveu, mas com certeza quem me inspirou sabe que, algum de vocês que me leem talvez precise do meu carinho, abraço, ombro ou acolhimento. Portanto, chama aí, não te acanhe!

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Após a Chuva - Lygia Barbiére -

Sabemos que não existem coincidências na vida! Todo o acontecimento tem algum propósito! Seja o sorriso de um estranho na rua, o ônibus que passou antes ou aquele livro que vira e mexe alguém fala pra gente ou a aparece no feed de notícias como sugestão de leitura! No meu caso o livro que vem e vai é "Mulheres que correm com os lobos"! Tem aparecido demais pra mim nas mídias sociais! Até no livro "Após a chuva", que estou lendo atualmente! Neste trabalho da Lygia o livro é objeto de um grupo de estudos frequentado pelas personagens principais, Laíssa, Joaquim, Najla e Caio!
A história principal é a de Laíssa, uma psicóloga que descobre, no dia do seu aniversário de casamento (ou seria namoro?), que o marido a traía. Daí em diante sua vida dá uma guinada e ela não só muda sua vida e relacionamento, mas se aprofunda na sua própria história e questões emocionais.
Com ajuda dos amigos Najla, Caio e Christel descobre mais sobre si mesma do que poderia imaginar! Nunca havia passado pela sua cabeça que a consulta atípica de sua paciente Tereza, daria tantos desdobramentos na sua análise sobre a paciente e também na sua autoanálise! Na história Laíssa sempre se depara com o livro "Mulheres que amam demais" e toda vez que ele lhe cai nas mãos ela, por algum motivo, o coloca de lado. Até que  ao ajudar a amiga Najla numa pesquisa para o doutorado se depara com o livro e, desta vez, decide lê-lo.  E percebe que todas as evasivas que teve para evitá-lo estava justamente no seu inconsciente, pelo fato de intuitivamente saber pressentir que tinha muitas características das mulheres que amam demais. Por isso acabava evitando de enfrentar seus próprios sentimentos, repelindo o livro pelo título que lhe causava má impressão.
O tema central deste romance da Lygia Barbiére são os sedutores e suas "vítimas", mulheres que de forma geral amam demais. Ambas características são síndromes psicológicas que vão se formando durante muito tempo no inconsciente. Joaquim é o sedutor, aquele que seduz, que ama estar apaixonado, fazer com que as mulheres se apaixonem, mas que não consegue amar! Num primeiro momento nenhuma das personagens percebe que estas características da vida física
são consequências  e causas de situações espirituais.
O livro fala de questões bem atuais como redes sociais e também traz muito embasamento teórico sobre as síndromes, os desajustes e  bastante referencias de livros e estudos para quem ficar curioso sobre o tema. Ainda não terminei a leitura, mas acredito que logo terei que ler "mulheres que correm com os lobos", afinal, não é por acaso que ele surge e ressurge na minha vida! Certamente tem algo nele que preciso aprender!