"A bibliotecária de Auschwitz" de autoria de Antonio G. Iturbe é um romance baseado na história real de Edita Adlerova uma menina russa prisioneira do campo de concentração e extermínio Auschwitz-Birkenau. A jovem estava com os pais e participava do perigoso esquema de educação montado por Alfred Hirsch no pavilhão 31. Dita, como era conhecida, era a bibliotecária ao qual o título se refere e é através dela, das suas lembranças e vivências que ficamos conhecendo o drama de ser uma criança presa num campo alemão durante a segunda guerra mundial.
O livro ganha a gente nas primeiras citações, nas primeiras palavras da abertura. E dá um destaque grande para algo que devemos todos atentar "livros são perigosos porque nos fazem pensar". Tanto que mesmo dominando quase tudo ao seu redor os alemães não permitiam livros ou qualquer forma de ensino para as crianças prisioneiras em Auschwitz. Ajudar pessoas a pensar e adquirir conhecimento foi o trabalho de Hirsch, tido como louco por tal ousadia.
Adorei esta frase do livro logo que li lembrei imediatamente de Paulo Freire: " Não importa quantos colégios os nazistas fechem, respondia. Cada vez que alguém se detiver num canto para contar algo e algumas crianças se sentarem ao redor para escutar, ali terá sido fundada uma escola". Creio que os amigos professores e educadores apreciarão a leitura. Eu estou apenas no começo, mas já estou apaixonada por Hirsch e Dita! Tem um dito, do qual desconheço a autoria, que diz "Livros não mudam o mundo, livros mudam pessoas. Pessoas mudam o mundo!"
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