sexta-feira, 27 de abril de 2012

Exuberância


Na frente do condomínio tem esta árvore. Eu a acho linda e como podem notar misturadas entre as folhas tem duas cores diferentes e de tipos diferentes de flores. Todo dia eu passo por ali, admiro e tento chegar a uma conclusão sobre esta árvore. Sim me intriga as flores diferentes! Não acho possível que as flores amarelas sejam da planta que esta do outro lado do portão.
Sei que tem alguns enxertos de flores e árvores frutíferas nos quais ocorre isto. Dentro do condomínio mesmo tem um hibisco que tem duas cores de flores.
Quando eu descobrir o segredo desta árvore eu conto. Por enquanto... vamos admirar a exuberância!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Incondicional

O mais difícil no amor é aprender a incondicionalidade. Sim, é a característica  mais difícil de se alcançar no amor, porque se constitui de amar e ponto. Amar sem esperar que o outro ame na mesma intensidade, é se quer esperar que o outro ame! É não fazer cobranças, como eu disse, é amar e ponto. Mas é muito difícil isto não é mesmo? Porque quando a gente ama alguém espera ser correspondido. E quando alguma pessoa te diz que te ama, gosta de ti tu esperas que ela faça por ti o mesmo, na mesma intensidade que tu farias por ela. Só que... o amor não é assim. Desta forma... amar de forma incondicional torna-se extremamente difícil, sendo alcançada esta capacidade de amor por poucas criaturas neste mundo.Sendo elas, geralmente, mães, avós, pais, avôs. Muitos irmãos amam incondicionalmente e outros chegam bem perto, e outros não, brigam, enfim. Mas não é o parentesco, se é que me entendem. Tem pessoas que amam incondicionalmente sem nunca terem exercido a maternidade, como aconteceu com a Madre Tereza de Calcutá e o Chico Xavier, por exemplo, dois ícones de amor que dedicaram suas vidas inteiras a fazer o bem.

Não, não quero que todos sejam mártires abnegados! E sei bem que não chego nem na pontinha da sujeira da unha dos dois ícones citados em relação ao amor incondicional ou ao próximo. Mas tenho observado com mais cuidado como as mesmas coisas são completamente diferentes pra mim e para os que me rodeiam. Tá enrolado né? Eu explico. Não sou uma pessoa dada a me queixar e tenho evitado sim as pessoas reclamadeiras e pessimistas que vagueiam nos meus caminhos. Não que eu seja poliana, ao contrário. A questão é que a gente precisa aprender a olhar para a solução, sem focar no problema em si. Quantas vezes não conseguimos solucionar uma dificuldade nossa após escutar um amigo com problemas? Muitas vezes, se formos justos, veremos que o problema deste amigo era realmente bem mais grave e sério do que o nosso.
Mas o pessimista é diferente, ele reclama até quando está bem, quando está feliz, quando conseguiu conquistar sua meta. Não é muito estranho?

E aí acontece algo que vai ao contrário do amor incondicional, e pode até te mostrar que tu também não sabes o que é este amor. Tá enrolado de novo... eu explico. Um amigo reclama da vida e tu tá lá, do lado, dando apoio. Ele precisa de ajuda tu dá força, porque tu te importas. Vai então que acontece algo contigo... e aí quem precisa de um abraço ou um olhar de compaixão é tu. Este amigo nem percebeu teu sofrimento.
A sorte que temos ao viver em sociedade é que, aquele amigo, não percebeu teu sofrimento, em contra partida outros, talvez até alguns que tu nem saiba porque, te estendem a mão. Descobristes vários amigos especiais e verdadeiros, assim como um ou outro que realmente vão sair da coluna dos amigos e passar para colega ou conhecido. Mas, lembre-se, ainda que aquela pessoa não tenha demonstrado uma amizade verdadeira por ti ela te abriu os olhos. Sim, te vez ver que ainda não alcançasses o estágio de amar incondicionalmente.

Eu disse que não sou Poliana! E não sou mesmo. O que busco é me reformar intimamente, buscando uma melhoria como ser humano. Esta melhoria interior vai me fazer uma pessoa melhor para as pessoas que realmente amo. E se eu não sou capaz de amar o mundo todo, posso começar amando de verdade aqueles que me são caros, amigos, família. Quanto aos outros... bem... vamos tentar gostar deles da forma que são e de onde se colocaram. Se não der pra gostar, começamos por achá-los simpáticos, tudo irá mudar de acordo com a nossa mudança interna.

Observar como o meu problema é visto pelos outros e o problema dos outros é visto por mim me fez perceber com muita clareza que... a única pessoa que eu posso mudar sou eu mesma. Esta viagem na maionese é uma patrocinação da "maionese Hellmans" (hahaha) e serviu como um desabafo e um entendimento de mim mesma nesta noite gelada. Quero aproveitar para dizer aos meus familiares e amigos que eu os amo de todo o coração e pedir desculpas também por não ser alguém melhor. Eu prometo que vou tentar ser alguém melhor. Juro que prometo!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Parada forçada

Depois de alguns, vários, dias sem blogar pretendo voltar as postagens diárias por aqui. Foram eventos importantes que me afastaram daqui. Agora, parece, que está tudo voltando para o seu lugar e as coisas entrando nos eixos. Meu pai fez uma cirurgia para retirar um meningioma há um mês, graças a Deus está recuperado, já voltou ao trabalho e precisa apenas desacelerar um pouco. No más está tudo bem. Eu estava (e sigo) com mais atividades no trabalho, o que me afasta um pouco das redes sociais, mas só um pouco.
É bem verdade que outras questões me preocupam neste momento, coisas de que falei no post anterior, mas que dedicarei um texto mais elaborado.  Além de muitos outros temas, assuntos, lembranças, contos e crônicas que quero publicar por aqui.
Por hoje, para dar o "restart" (ficou estranho isto! hahahahaha) posto uma foto que tirei num dos dias de correria do trabalho. Esta fotografia faz parte da série #Grafite #ArteDaRua