Contos de todo o tipo, historinhas da vida real, crônicas do cotidiano, contos, sonhos e desejos, todos mudando conforme as fases da lua.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Vou ganhar você
Gente, a primeira vez que escutei esta música na novela senti meu corpo arrepiar. Fui tomada por ela, pelas palavras, pela voz, do cantor, que num primeiro momento achei que fosse o Seu Jorge. Então resolvi sair em busca da dita música, e o google me ajudou muito, primeiro procurando por Seu Jorge, nada. Ontem ouvi novamente a música e fiquei com o refrão na cabeça, dormi e acordei pensando na música. Hoje comecei de novo a busca e descobri que a música é uma composição do Peninha. Escutei uma gravação com o Rick e Renner e desde o primeiro acorde já percebi que não era a música que eu queria. Como sou brasileira e não desisto, continuei a saga, e encontrei a versão que queria, com o Franco Levine. Não conhecia o intérprete, além da música que ouvi na novela. Que é esta aqui. Depois escutei a canção na voz do Peninha, mas continuo com a versão de Levine, que faz meus pêlos arrepiarem. Também ouvi outras interpretações dele, virei fã.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Meu pé de laranja lima
O livro é bem antiguinho, mas é de uma singeleza que faz com que tenhamos vontade de ter sido um menino levado. Meu pé de laranja lima, do José Mauro de Vasconcelos é um dos mais lindos que já li. Não tem a beleza filosófica d'O pequeno príncipe, de Antoine de Sant Exupéry. Talvez por representar uma infância possível pra mim, que vim de uma família pobre, que tenho as histórias do meu pai e da minha mãe de crescerem numa cidade muito mais verde, muito mais pacata, O meu pé de laranja lima toque tanto.
Não preciso nem dizer que leio e choro e riu muito, pelas mazelas do pobrezinho do Zezé e pelas suas diabruras também.
Nunca vou esquecer o dia que acabei de ler o livro, já estava com dezesseis anos, numa manhã quente de verão, e chorava copiosamente. Minha mãe foi quem pediu pro meu irmã tirar o livro na biblioteca do sesi, que era pertinho da minha casa. Todos lemos, ele, que bem se parecia com o Zezé em suas capetices, a mãe, que já tinha lido na juventude e eu.
Este livro virou um "livro de família", a gente fala bem dele, faz beicinho quando lembra alguma passagem triste, enfim, vive a história todo o tempo, quando lê e quando relembra. Eu comprei o livro para ler para os meus sobrinhos. Estou lendo sozinha primeiro, para relembrar coisas esquecidas. E tenho certeza de que quando ler para eles vou chorar, de novo, e as crianças irão rir, de mim.
Não preciso nem dizer que leio e choro e riu muito, pelas mazelas do pobrezinho do Zezé e pelas suas diabruras também.
Nunca vou esquecer o dia que acabei de ler o livro, já estava com dezesseis anos, numa manhã quente de verão, e chorava copiosamente. Minha mãe foi quem pediu pro meu irmã tirar o livro na biblioteca do sesi, que era pertinho da minha casa. Todos lemos, ele, que bem se parecia com o Zezé em suas capetices, a mãe, que já tinha lido na juventude e eu.
Este livro virou um "livro de família", a gente fala bem dele, faz beicinho quando lembra alguma passagem triste, enfim, vive a história todo o tempo, quando lê e quando relembra. Eu comprei o livro para ler para os meus sobrinhos. Estou lendo sozinha primeiro, para relembrar coisas esquecidas. E tenho certeza de que quando ler para eles vou chorar, de novo, e as crianças irão rir, de mim.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Buscar caminhos
Dizem que o coração é o nosso melhor conselheiro. A inteligência emocional comprova isto, até de forma científica. Mas nós não somos acostumados a "ouvir" o que ele nos diz, geralmente queremos saber e seguir os caminhos que a razão nos indica, com isto acabamos por não escutar o que o coração esta tentando nos falar. Tem muito barulho a minha volta, estou prestando atenção para ver o que ele me diz.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Divisão
Tinha uma personagem da Cláudia Raia, lá pelos anos 80 que costumava dizer " me tou dividinha como uma laranja!". Esta era a Tancinha, falando de como estava indecisa entre dois amores e a novela Sassaricando. Algumas vezes eu já me senti assim. Na maioria das vezes não era entre dois amores, mas entre o amor e o compromisso, ou tentar ou esperar mais um pouquinho? Eu não costumo fugir da raia, quando sinto que é aquilo, que é o cara, que tá na hora, vou sem medo, enfrento, decido, me entrego e não penso, apenas escuto a voz do cara que mais entende de mim, o meu coração. Mas se há dúvida, o cara que menos sabe, o cérebro, fica desdizendo tudo que o coração manda.
Eu tô me sentindo assim neste momento. O coração meio que diz, não é por aí, e o cérebro diz, mas e se esta for tua chance? Ou será o contrário? Eu tô tão confusa, que não sei nem diferenciar o que um e outro dizem. Porque eu sei que paixão não dura pra sempre, mas é tão bom sentir as "borboletas no estômago"! E eu continuo na dúvida.
Eu tô me sentindo assim neste momento. O coração meio que diz, não é por aí, e o cérebro diz, mas e se esta for tua chance? Ou será o contrário? Eu tô tão confusa, que não sei nem diferenciar o que um e outro dizem. Porque eu sei que paixão não dura pra sempre, mas é tão bom sentir as "borboletas no estômago"! E eu continuo na dúvida.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Possibilidades
Eu sempre penso que não existe uma fórmula, nem um jeito específico de planejar a vida, principalmente no caso de um relacionamento. Porque sempre tem o outro, o pensamento do outro, os planos do outro. E para que o amor sobreviva neste meio temos que equilibrar o eu e o outro. Não sou expert em relacionamentos. Muito pelo contrário, tive um namoro sério na vida, isto aos 18 anos de idade, foi a única vez que me imaginei vivendo ao lado de alguém, tendo filhos e casa para cuidar. Pensei em viver ao lado de alguém específico. Porque "alguéns" sem cara nenhuma já povoaram a imaginação, mas como eu disse, uma coisa é a teoria, é o plano das ideias e outra é a coisa em si, com o outro respondendo, replicando, sendo ele.
É por isso que fico pensando em como se deram as coisas na minha vida. Com medo de errar me envolvi em alguns relacionamentos complicados, me apaixonei por quem não devia, beijei quem não podia, sofri bastante, chorei demais. Desisti algumas vezes e noutras me enchi de coragem. Só que no final estou, só. Nem sempre solitária.
Por isso tomei uma resolução para minha vida, a primeira: enterrar o passado de vez, o que é amor no lugar do amor, o que é amizade no lugar da amizade, o que passou no passado e o objetivo de viver muito bem o aqui e agora, nada de mas e amanhã, como será? Como diz aquela canção, "será como Deus quiser". Depois de colocar cada coisa em seu lugar, parti para concluir os casos mal resolvidos, ponto final naquelas coisas que estavam penduradas tipo nem ata nem desata. Dei nó cego em algumas com uma corda de um lado e na outra ponta uma pedra, assim as coisas foram resolvidas. Pedi desculpas para algumas pessoas, pensei em mágoas passadas e dei cabo delas para ficar livre, sem empecilhos, sem rancores idiotas e sem pendências.
Renovei meus votos de ser feliz por mim mesma e de me amar sempre para poder amar bem quando a hora chegar. É claro que vira e mexe surgem algumas questões do tipo, será que ele virá? Será que tá do meu lado e eu não percebo? Ou terei deixado a oportunidade passar? É, todas as questões a este respeito me assombram, eu penso um pouco e depois deixo pra lá. Não adianta eu me preocupar com coisas que não dependem de mim.
Por alguns momentos eu acredito que estou pronta, que agora é a hora. Não sei, acho que nunca vou ter certeza. A única certeza de que tenho é que quero e que estou fazendo o meu melhor. Uma vez ou outra piso na bola, troco os pés pelas mãos, mas assim que dou conta do erro, faço o que deve ser feito, corrijo, me desculpo e aprendo (ou pelo menos tento). E vou seguindo, tentando acertar.
É por isso que fico pensando em como se deram as coisas na minha vida. Com medo de errar me envolvi em alguns relacionamentos complicados, me apaixonei por quem não devia, beijei quem não podia, sofri bastante, chorei demais. Desisti algumas vezes e noutras me enchi de coragem. Só que no final estou, só. Nem sempre solitária.
Por isso tomei uma resolução para minha vida, a primeira: enterrar o passado de vez, o que é amor no lugar do amor, o que é amizade no lugar da amizade, o que passou no passado e o objetivo de viver muito bem o aqui e agora, nada de mas e amanhã, como será? Como diz aquela canção, "será como Deus quiser". Depois de colocar cada coisa em seu lugar, parti para concluir os casos mal resolvidos, ponto final naquelas coisas que estavam penduradas tipo nem ata nem desata. Dei nó cego em algumas com uma corda de um lado e na outra ponta uma pedra, assim as coisas foram resolvidas. Pedi desculpas para algumas pessoas, pensei em mágoas passadas e dei cabo delas para ficar livre, sem empecilhos, sem rancores idiotas e sem pendências.
Renovei meus votos de ser feliz por mim mesma e de me amar sempre para poder amar bem quando a hora chegar. É claro que vira e mexe surgem algumas questões do tipo, será que ele virá? Será que tá do meu lado e eu não percebo? Ou terei deixado a oportunidade passar? É, todas as questões a este respeito me assombram, eu penso um pouco e depois deixo pra lá. Não adianta eu me preocupar com coisas que não dependem de mim.
Por alguns momentos eu acredito que estou pronta, que agora é a hora. Não sei, acho que nunca vou ter certeza. A única certeza de que tenho é que quero e que estou fazendo o meu melhor. Uma vez ou outra piso na bola, troco os pés pelas mãos, mas assim que dou conta do erro, faço o que deve ser feito, corrijo, me desculpo e aprendo (ou pelo menos tento). E vou seguindo, tentando acertar.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Ontem, hoje... tpm
Tento esquecer esta sigla. Juro! Mas acho que não tô fazendo força suficiente, porque ela sempre vem com força, todo mês, junto com a cólica, só que para esta tem remédio. O problema é que tento esquecer para não ficar com aquela má impressão que é também um pouco machista de que mulher quando não tá num bom dia ou tá com tpm ou tá com falta de homem. Mas percebo que os hormônios são mais fortes do que eu. E durante este período de inchaços, algumas dores e irritações sempre digo ou faço alguma coisa que me deixa muito triste, como ser estúpida com alguém que amo muito.
Além de todos estes problemas ainda tem a tristezinha que teima em rodear e encher meus olhos de lágrimas e meu peito de suspiros looongos, que chega doer em quem os escuta. Ainda bem que passa. Só que eu não queria mais ficar assim e agredir meus amores. Alguém tem uma receitinha caseira para aliviar a tmp???
Além de todos estes problemas ainda tem a tristezinha que teima em rodear e encher meus olhos de lágrimas e meu peito de suspiros looongos, que chega doer em quem os escuta. Ainda bem que passa. Só que eu não queria mais ficar assim e agredir meus amores. Alguém tem uma receitinha caseira para aliviar a tmp???
terça-feira, 14 de julho de 2009
RC
Na noite de sábado descobri que sei quase todas as músicas do Roberto Carlos. Principalmente sei aquelas mais antigas, do tempo da jovem guarda, as do rei romântico. Chorei muito, desde a segunda música até o momento em que o Erasmo falou. Me senti muito leve depois e sem culpa nenhum de ter chorado um Roberto Carlos inteiro, num sábado a noite.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Muita reflexão
Estou num momento de muito refletir. Tenho lido muitas histórias emocionantes e interessantes nos blogs que sigo e tenho tentado colocar algumas destas coisas na minha vida. Emoção é tudo na nossa vidica!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Filhas da Terra
Filhas da terra, é o nome da exposição do artista plástico Madu Lopes, que acontece até o final do mês na sala Ináh Costa, na Secretária de Cultura de Pelotas. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 12h30min às 18h 30min.
A foto do quadro Tempo de borboleta, foi "surrupiado" do orkut do meu amigo Madu. Embora tenha sido uma abdução com intenção de divulgar o maravilhoso trabalho do artista, cabe aqui minhas desculpas, viu Madu?! Visitem a mostra e conheçam o trabalho dele.
A foto do quadro Tempo de borboleta, foi "surrupiado" do orkut do meu amigo Madu. Embora tenha sido uma abdução com intenção de divulgar o maravilhoso trabalho do artista, cabe aqui minhas desculpas, viu Madu?! Visitem a mostra e conheçam o trabalho dele.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Fim de ciclo
Segundo a numerologia o número no é o final, o fim de um ciclo e o começo de outro. No caso do nosso ano 2009, pela numerologia, estaríamos num ano com energia 2, pois 2+0+0+9 = 11, 1+1 = 2. De acordo com o wikipédia o Ano 2 é "Ano de paz e tranqüilidade. Será necessário tato, diplomacia e paciência no trato com os outros. Cuidado com alguma carência afetiva e esteja pronto para apoiar a quem precisa de sua ajuda." O Final do ciclo teria sido 2007, que somado dá 9. Mas a energia que algumas pessoas estão sentindo é de final de ciclo. Uma amiga estava falando da energia, muita gente ficando doente, casais se separando, coisas do tipo. E isto não saiu da minha cabeça. Fui pesquisar sobre os números e ver o que diziam e percebi que no caso dos casais que soube terem rompido uma coisa é certa existia carência afetiva e uma mudança em uma das partes do casal, ao qual, segundo a orientação para o Ano 2 é estar pronto a apoiar quem precisa de ajuda.
O mais importante aqui não é a superstição. Nada disso, o que demais importa é o aprendizado e o proveito das coisas que podemos ter quando sabemos de antemão o que irá se passar. Não podemos evitar que as coisas aconteçam, mas devemos nos preparar para passar por elas da melhor maneira possível. O ano pode ser de paz, se cuidarmos de ter paciência, tato, diplomacia. Talvez estejamos mesmo carentes em relações que estagnaram, o que fazer? Olhar para dentro de si e se perguntar o que queremos, para a partir daí encarar as mudanças que devem vir. Algumas talvez sejam bem doloridas, mas cada coisa tem seu tempo, e mudam. A vida é mudança, quando não pudermos mais mudar, aí sim é que estaremos perdidos.
O mais importante aqui não é a superstição. Nada disso, o que demais importa é o aprendizado e o proveito das coisas que podemos ter quando sabemos de antemão o que irá se passar. Não podemos evitar que as coisas aconteçam, mas devemos nos preparar para passar por elas da melhor maneira possível. O ano pode ser de paz, se cuidarmos de ter paciência, tato, diplomacia. Talvez estejamos mesmo carentes em relações que estagnaram, o que fazer? Olhar para dentro de si e se perguntar o que queremos, para a partir daí encarar as mudanças que devem vir. Algumas talvez sejam bem doloridas, mas cada coisa tem seu tempo, e mudam. A vida é mudança, quando não pudermos mais mudar, aí sim é que estaremos perdidos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Esperança
Para alguns é um fio, para outros é tudo e tem aqueles que dizem que é a última que morre. Para mim esta ligado a fé. A fé no sentido de acreditar em algo, não de religião. E de uns tempos pra cá eu aprendi muito a acreditar. Sempre acreditei muito nas coisas, nos fatos, nas ações e expressões das pessoas. Mas agora acredito mais, acredito no que não percebo com os olhos, mas aquilo que sinto com todo meu ser. E tenho sentido muitas coisas boas ao meu redor. É claro que o mundo também esta ao meu redor, e nele tem acontecido situações não muito boas. No entanto eu acredito que vai mudar, que muito do que está ruim irá mudar. E esperança é uma coisa boa, ainda mais se ela nos leva a melhorar.
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