sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nos nossos caminhos

Eu cumprimento  tanta gente no caminho que faço de casa até o trabalho que quando não encontro alguma delas sinto meu dia incompleto. São pessoas que não conheço, gente comum que tá indo para o trabalho também, ou outras que vem, outras tantas que estão no seu trabalho, já desempenhando seus afazeres. Sempre tive o costume de começar a cumprimentar as pessoas que vejo duas ou três vezes no mesmo caminho.
Com estes frios grandes que tem feito não tenho encontrado um senhor que se exercita em frente ao prédio onde mora. Não sei o nome dele, mas posso dizer com toda a certeza de que, das primeiras vezes que o vi até agora seu caminhar esta mais firme.  Sua idade pra mim é uma grande incógnita, mas sei que ele se recupera de algum tipo de doença que sofreu, um avc ou talvez um infarto (não sei). Das primeiras vezes que eu o encontrei na vinda pro trabalho ele seu caminhar era cambaleante e inseguro, precisava agarrar-se na grade, como uma criança que está iniciando a caminhar, sob o olhar vigilante da esposa. Agora, meses depois, com muita persistência ele já anda com mais firmeza, sem segurar-se na grade, usando como apoio uma bengala.
Uns dias atrás ele perguntou se eu tinha percebido a sua melhora. E arrematou dizendo que quando estiver caminhando como eu ficará feliz. Não duvido nadinha que logo-logo chegará este dia.

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