domingo, julho 16, 2006
Um brinde ao dilema!
Numa mesa de bar resolvem-se muitas coisas. Dá-se fim a miséria do mundo, soluciona-se as crises mundiais, discute-se poesia, política, sugere-se leituras, fala-se alto, pedimos mais uma cerveja.
Lembramos do passado, do ex-namorado, das brigas familiares, da saudade de ser criança e não ter responsabilidades, além das provas do bimestre. Pedimos mais uma cerveja.
_ Garçom, por favor!
Escutamos um samba, o sax. Observamos os casais dançando, falamos do quanto gostamos de dançar ou do fato de não saber cadenciar os passos, dois pra lá, dois pra cá. Pedimos mais uma.
Discutimos sobre liderança, a responsabilidade de ser um líder, da comunidade que aceita ou não esse líder e porquê, falamos de carisma, sem lembrar dele. Pensamos como mudar o mundo, abrimos nosso voto para a próxima eleição, e admitimos não fazer efetivamente nada que mude realmente as coisas. Pedimos outra cerveja.
Não choramos porque o momento é de alegria. Levantamos um brinde ao dilema, na verdade brindamos a tudo e a todos na mesa, ameaçamos levantar e dançar, rimos. Pedimos a saideira.
De tudo isso ficou a amizade, a promessa de outro encontro assim que possível, o abraço apertado. Na verdade quedou-se dentro de nós todo aquele dilema, todas aquelas coisas que discutimos soando no pensamento, acelerando o coração. Não temos, de verdade, a solução para todos aqueles problemas, estamos incomodados, agitados, angustiados com a situação, a nossa no mundo, a do mundo no nosso entendimento, as nossas possibilidades de ações efetivas, como enxergamos os nosso dilemas.
Lembramos do passado, do ex-namorado, das brigas familiares, da saudade de ser criança e não ter responsabilidades, além das provas do bimestre. Pedimos mais uma cerveja.
_ Garçom, por favor!
Escutamos um samba, o sax. Observamos os casais dançando, falamos do quanto gostamos de dançar ou do fato de não saber cadenciar os passos, dois pra lá, dois pra cá. Pedimos mais uma.
Discutimos sobre liderança, a responsabilidade de ser um líder, da comunidade que aceita ou não esse líder e porquê, falamos de carisma, sem lembrar dele. Pensamos como mudar o mundo, abrimos nosso voto para a próxima eleição, e admitimos não fazer efetivamente nada que mude realmente as coisas. Pedimos outra cerveja.
Não choramos porque o momento é de alegria. Levantamos um brinde ao dilema, na verdade brindamos a tudo e a todos na mesa, ameaçamos levantar e dançar, rimos. Pedimos a saideira.
De tudo isso ficou a amizade, a promessa de outro encontro assim que possível, o abraço apertado. Na verdade quedou-se dentro de nós todo aquele dilema, todas aquelas coisas que discutimos soando no pensamento, acelerando o coração. Não temos, de verdade, a solução para todos aqueles problemas, estamos incomodados, agitados, angustiados com a situação, a nossa no mundo, a do mundo no nosso entendimento, as nossas possibilidades de ações efetivas, como enxergamos os nosso dilemas.
2 comentários:
Adoro teus textos, mas nao achei teu outro blog, se possivel me passa
Adoro teus textos, mas não encontrei teu outro Blog, se possivel me passa.
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