sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Muitos dindos, muito amor recebido!

Há dias fico pensando sobre o que iria escrever esta semana. Tenho dificuldade de elencar temas porque, como virginiana, tem alguns temas da minha vida que não considero relevantes e outros que penso que sempre precisam ser melhores avaliados e estudados. Daí fico dias pensando vou falar sobre isso, tenho que falar daquilo e no final acabo deixando pra depois.
Mas hoje decidi começar e depois a gente vê qual o tema da história. além disso, daqui a pouco texto "dá cria"!
Dindos Moraes e Sandra
Dindos Enilda e Vanderlei
Faz um tempo que decidi que eu ia procurar as pessoas, independente do retorno delas. Tipo compromisso comigo mesma de mandar uma mensagem, perguntar se tá bem, me oferecer pra tomar um mate ou café. Isso principalmente com familiares e amigos mais experientes (tipo os que já tem mais de 60!). Nessa conta estão meus padrinhos, que não são da minha família de sangue. Quer dizer... parte deles. Porque, por falta dos outros sacramentos da igreja (e isso aprendi graças ao padre Magnum, digo, Zattera, que me deu aula de Mistério Cristão na UCPel!), batismo eu tenho de sobra! Sou batizada em casa pela minha vó materna e meu tio Chicão! Não satisfeita e sem saber que este batismo já valia pra tudo (isso também aprendi no Mistério Cristão!) minha mãe foi lá cobrar do padre Schreimer o fato da igreja não permitir que eu, uma criança, recebesse o "santo sacramento" porque ela não era casada (outro sacramento!). Daí o padre que a conhecia desde sempre disse que me levasse lá que ele me batizaria sim. Adoro gente que quebra as regras que lhe parecem injustas!
Daí, pra completar eu fui batizada na umbanda! Lá os batismos anteriores também valiam, mas... eles pensaram, vai que ela resolva ser umbandista né, já tá batizada! Sorte que eles pararam por aí, se não era capaz de terem feito até um bar mitzvá! hahaha Eu sei, essa cerimônia é só pra meninos!
Mãe e pai
A escolha dos meus padrinhos não sei ao certo como aconteceu. Sei que minha madrinha na igreja, dinda Sandra, era colega de trabalho do meu pai. Um mulher linda gente, vocês não tem noção! Vou postar uma fotinho pra vocês verem que digo a verdade! Meu dindo Moraes também! Ela me contou que ela perguntou pro pai se ele teria um filho, ele disse que sim e ela falou que se fosse guria ela ia ser madrinha e foi assim. Não tenho ideia de quantas afilhadas ela tem! Só sei que filhos foram três, todos meninos! Com quem eu converso agora para ter notícias dela que mora em Bento Gonçalves. Há alguns anos ela teve um AVC. Está bem dentro do quadro. Conversamos uma vez pelo telefone e ontem recebi um vídeo dela, nossa! Que vontade que deu de dar um abração bem apertado!
Dindos Vanderlei e Enilda na missa da minha formatura do Técnico em Contabilidade
Meus padrinhos em casa certamente foram pra que eu tivesse dindos próximos, porque a vida acaba afastando as pessoas por conta de muitos compromissos. Mas eu vou atrás deles, perto ou longe!
Os da umbanda tenho uma convivência mais próxima! Mesmo com anos sem nos encontrarmos, como já aconteceu, no reencontro parece que foi ontem. Isso deve ocorrer porque os padrinhos e
Minha madrinha em casa Vó Amália
spirituais (não tinha falado deles!) não me deixam nunquinha! E sempre que o sapato aperta e a barriga dói a gente vai buscar ajuda. Então, depois que fomos buscar ajuda para a Larissa, nunca mais abandonei o centro ou os dindos, vira e mexe estou lá. Com o whats então, todo dia a gente se fala!
E porque resolvi falar disso hoje? Porque eu achei importante agradecer a estas pessoas pelo carinho que me dedicam, por aceitarem me apresentar pras suas religiões (mesmo que eu escolhesse seguir outros caminhos!), porque todo dia um laço afetivo deve ser fortalecido por mais forte que ele seja. Laços sanguíneos são indissolúveis, mas laços de amor se fortalecem a cada troca por mais singela que seja!
Parece um exagero todos estes batismos e padrinhos, mas, parafraseando Cazuza, "sou exagerada"! E sou tão grata por, na infância ter recebido tanto amor e ter podido conviver com gente tão diversa. Isso me fez  um grande bem! Sem contar que aumentou a minha família, afinal a família dos meus dindos é minha também, me aguentem! hahaha

PS.: Preciso tirar uma foto com o Chicão!





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