Sou espírita, aos poucos vou me reformando intimamente, tentando modificar e me melhorar, tentando eliminar vícios e ser alguém melhor. Mas antes de me descobrir espírita, me descobri espiritualista, certamente reminiscências de outras vidas em que trabalhei com ervas para curar (o que é uma coisa que me vem intuitivamente quando alguém tá doente), lembrança daquelas possíveis existências em que vivi como indígena, como africana, aqui e talvez lá no berço da humanidade, enfim... E enquanto espiritualista me identifico muito com as práticas da umbanda (onde praticamente fui criada). Assim como eu, o centro espiritualista que me introduziu na espiritualidade também está evoluindo, trabalha alguns dias com o espiritismo, tendo como base as obras de Kardec. Não existem mais "trabalhos" com sacrifícios de animais nem oferendas nas ruas, tudo agora vira doação para as famílias necessitadas que frequentam o centro. As oferendas viraram auxílio para aqueles que necessitam o que comer e o que vestir.
Nesta minha andança um santo, um orixá sempre esteve comigo. É algo inexplicável mas o sentido de proteção nos perigos que passei sempre vinha do meu querido São Jorginho. Sim, nesta intimidade mesmo, afinal de contas, ele é o grande orixá, o venerado santo católico, mas antes de mais nada é um espírito amigo que me auxilia nos momentos difíceis e como meu amigo aceita que o chame carinhosamente assim. Minha fé contagiou muita gente na minha família e de certa forma somos uma família devota de São Jorge. Tenho muito a agradecer a este amigo que tantas vezes me auxiliou e ajudou aos meus familiares. Neste dia de homenagens a São jorge elevo meu pensamento em agradecimento por todas as graças concedidas! Salve São Jorge! Salve Ogum orixá guerreiro! Ogunhê!
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