terça-feira, 15 de setembro de 2015

#365 Dias de Notícias Boas - Preconceito não é bom #5

Vivemos numa pátria  agraciada. Uma terra livre de terremotos, tsunames, vulcões, um lugar rico de natureza, com diversidade ecológica. Um lugar abençoado sim, mas que nos últimos tempos tenho visto perder a mão e a razão. Tivemos aqui escravidão e exploração da pobreza como acontece e aconteceu em outros países, os tais países desenvolvidos. Nunca tivemos guerras de que fugir. Mas nossos irmãos nordestinos fugiram muito da seca que assolava e assola o sertão. Muitos são tão maltratados fora de seu estado de origem como hoje são maltratados senegaleses e sírios. Não existe nada de nosso por aqui, o que temos fica, só levamos o que somos, o bem que fizemos, o amor que damos.
Ainda assim tem gente que se crê melhor que um nordestino ou um africano. Pobre criatura cega de vaidade e orgulho! Talvez até bonita fisicamente, mas horrenda por dentro.
Nosso país tem tido episódios tristes de violência e preconceito de todas as ordens, mas eu sou uma otimista e creio que sim, existem mais pessoas boas. Estes episódios tem que ser divulgados porque não devem se repetir. Mas os bons são a maioria, só ainda estamos espalhados!




Então, quando vejo uma notícia de hostilidade contra pessoas que tentam fazer do nosso país sua casa, visto que suas casas anteriores estão em meio a violência da guerra e da fome, fico muito triste. Meu coração fica apertado e penso como alguém pode ser tão cruel com alguém que não conhece e que tanto sofrimento passa? Como pode se "compadecer" (porque algumas pessoas se compadecem apenas no feice, no seu interior se quer uma reflexão foi feita) ao ver uma foto de um menininho que morreu afogado fugindo da dor das guerras e não consegue ver neste que está diante de si um irmão? Como pode uma pessoa se compadecer com a dor de alguém há quilômetros de distância e não conseguir ver a dor do seu irmão, ou primo, ou pai ou mãe, ou vizinho que está ao seu lado? Como?
É a falsa caridade, é aquela que se faz jogando as moedas de forma que tilintem umas nas outras ao ponto de qualquer um ouvir e pensar, nossa como é boa esta pessoa que dá esmolas aos pobres.
Mas a caridade pura é feita com nossas próprias mãos de forma silenciosa e discreta.
Como a desta senhora de paranaense que pediu desculpas por um ato de racismo de outra mulher. Pessoas boas existem sim! Confere o vídeo aqui



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