
O que achei fabuloso foi descobrir, no prólogo, que a história de Rochester está sendo contada sem que a gente perceba. Não vai ter spolier não, calma!
Então em breves linhas a história se resume um pouco a três famílias patrícias (romanas) amigas que vivem em Herculanum. Algumas personagens são pessoas do povo, plebeus ou não-romanos que estão ligados pelo amor ou pela vingança aqueles patrícios. O ponto culminante é a erupção do Vesúvio o aniquilamento das cidades de Pompéia e Herculano e a vida das pessoas que conseguiram salvar-se da lava, da fumaça sufocante, das pedras e do vapor assassino.
Considero que Caius Lucilius é o personagem principal desta aventura. É durante sua fuga de Herculano que tomamos conhecimento da existência, naquela região, de um discípulo de Jesus, quem vem a salvar a vida de Caius e convertê-lo ao cristianismo. Este discípulo é o centurião que converteu-se após conhecer Jesus. Ele conta sua história a Cáius e mais tarde vem a batiza-lo junto com Sempronius.
Para mim é difícil falar de um livro sem contar detalhes e pormenores, pelo medo de dar spoiler e contar detalhes muito importantes, não contarei mais nada. Apenas indico muito fortemente que o leiam.
A escrita de Rochester é simples e clara. As personagens são fortes e suas histórias incitam muitas reflexões sobre as paixões humanas, os vícios e as virtudes. Algumas ligações podem ser intuídas pela maneira como são narrados os encontros e as sensações das personagens umas com as outras. Como é o caso de Gundica e Virgilia, por exemplo. Todas as ligações são de outras reencarnações.
Além do romance em si é muito forte a impressão que sentimos diante da narração da erupção do Vesúvio, das cinzas tomando conta da cidade, dos vapores venenosos, das pedras que saltavam do vulcão antes da lava se derramar sobre as cidades e tudo que nelas continha.
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