O autoconhecimento e o auto-amor nos dão uma segurança que nos ajuda em todas as áreas da nossa vida! Esse conhecimento é simples de adquirir, mas na maioria das vezes não é fácil porque é da nossa natureza complicar as coisas. A gente está enfrentando uma dificuldade de relacionamento, ao invés de sentar, abrir o jogo e colocar para o outro tudo que estamos sentindo, ficamos fechados, sem revelar nossas emoções e imaginando o que o outro tá sentindo, porque o outro tá agindo daquele jeito. Não é fácil admitir que nosso ego tá no comando! No entanto, depois que descemos do pedestal em que nos colocamos e nos despimos da arrogância e da vaidade tudo fica muito simples. Nossas ligações se tornam mais sinceras e nossos laços mais verdadeiros!
Confesso que tenho uma grande dificuldade com o tal "jogo da sedução"! Não sou de me revelar inteira assim para qualquer pessoa, mas meu instinto me revela se o outro é confiável ou não. Desta forma vou me revelando para o outro, mas sem essa ideia de vou dizer que não quero, vou desdenhar para fazer com que o outro me queira! Não consigo fazer isso! Caso o outro demonstre minimamente que não me quer saio de cena e sigo o baile. Posso revelar a ele meu desejo ou sentimento, mas não insisto ao ser "desprezada"! Principalmente porque entendo que não sou uma pessoa irresistível pela qual todos cairão aos meus pés, o outro tem o desejo dele e o livre arbítrio, não ficará comigo só por conta da minha vontade!
Pra chegar neste entendimento sofri bastante! Mas hoje consigo ver as coisas de forma simplificada. Viver o momento de forma consciente faz toda a diferença para que "esses jogos" não interfiram no bem viver. Percebemos que não vale a pena se inquietar por coisas fúteis e passageiras. Que o melhor momento é o presente e ser quem realmente somos, reconhecendo nossa luz e nossa treva nos ajuda a nos melhorarmos cada dia mais. E os relacionamentos se tornam mais fáceis, porque a gente também ficou mais fácil!
Jesus nos disse " conhecereis a verdade e ela vos libertará"! Essa verdade é o autoconhecimento, é o nosso verdadeiro eu! No instante em que nós enxergamos esse eu mais profundo, com luzes e trevas, nos libertamos de muitas máscaras e nossa vida torna-se mais harmoniosa e feliz.
Contos de todo o tipo, historinhas da vida real, crônicas do cotidiano, contos, sonhos e desejos, todos mudando conforme as fases da lua.
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
terça-feira, 6 de agosto de 2019
Uma conversa com Seu Zé
Sou uma espiritualista! É, vou no centro espírita, estudo a doutrina, trabalho no passe, mas creio e faço coisas que não constam na Doutrina codificada por Kardec. Acredito em ervas e suas energias seja através de banhos ou chás! Não vejo problemas em utilizar uma imagem ou um amuleto para concentrar o pensamento e ligar-se com o altíssimo. Sei que Deus está nos lugares mais variados da natureza e que seus elementais estão lá para nos auxiliar no que necessitarmos. Nada disso é condenado pela codificação, mas também não é aceita pela federação espírita.
Tenho um pé em cada barca, penso eu algumas vezes! Então começo a ler as obras básicas e livros que falam do surgimento da umbanda e um véu se descortina! Sempre fui no terreiro, sou batizada lá! Sou afilhada de Itagiba e sinto muita alegria quando estou lá ouvindo os pontos e observando as giras! Compreendo quando alguém diz que devemos andar de pés descalços na grama, tomar um banho de mar e um banho de ervas, sinto toda minha energia renovada quando entro numa cachoeira! Porque será que pensei que estava com um pé em cada barca?!
Sei que é porque minhas lembranças de infância sobre religiosidade me levam pra um centro umbandista, mas comecei a descobrir o espiritismo num centro espírita e a partir daí procurei mais sobre a umbanda e mais sobre a doutrina espírita. Minha espiritualização tem fundamento nas duas!
No passe que trabalho faço minhas preces para que aqueles que vem em busca de auxílio recebam o que vieram buscar, dou um pouco da minha energia animalizada e o maior "trabalho" fica a cargo da espiritualidade. No centro de umbanda as pessoas podem conversar com o espírito que dá o passe através do médium e desta forma recebe orientações para resolver os problemas que enfrenta.
Sempre gostei de conversar com os guias, ouvir seus conselhos e orientações. Quase nunca perguntava coisas sobre meus problemas, deixava que a intuição me guiasse ou que o guia me dissesse as coisas sem que eu perguntasse, afinal, sempre acreditei (acredito) que tem gente com problemas mais graves para ocupá-los.
Desta forma sempre recebi a orientação de que precisava como "leia mais livros espíritas", "use menos roupas escuras e beba mais água", "estude, prepare-se, tá na hora de trabalhar" ou "fica tranquila nesta idade o coração dói mesmo, mas logo passa"!
Aí que em Campinas fui conhecer seu Zé Pilintra! Um ser de luz que te olha nos olhos e transmite uma grande doçura e um pouco de malandragem! Um ser cheio de alegria e de riso fácil! Começou perguntando se eu estava bem ao que respondi que sim! Ele falou que eu sempre ia no centro e não perguntava ou pedia nada e eu respondi que tinha mais a agradecer e que eles tinham pessoas com mais dificuldades pra ajudar do que eu. Então ele me contou que não existe isso de meu problema e menos grave ou tem menos importância! "Cada um tá na sua caminhada e tem um aprendizado e as dificuldades são importantes para o crescimento não pelo tamanho que elas tem, mas pela forma que cada um passa por elas!" Algumas vezes o problema é pequeno e ainda assim podemos pedir auxílio para passarmos por ele com mais sabedoria!
Seu Zé me mostrou a mim mesma de uma forma que eu nunca tinha me visto! E cá pra nós precisava me ver assim! Tinha me perdido um pouco de mim! Agora me reencontrei! Retornou a mim uma paz e uma alegria das quais estava com saudade! Uma felicidade que me permitia rir e cantar na rua sem vergonha! Por isso, se me ver na rua sorrindo que nem boba é a minha meditação sorridente, que aprendi em "comer, rezar, amar", a gente sorri com o fígado e com a cara!
E as dúvidas que tenho sobre as barcas estão pouco a pouco se elucidando e creio que logo saberei em qual barca preciso ficar! Sou lhe muito grata seu Zé! Saravá!
Foto do google imagens
Tenho um pé em cada barca, penso eu algumas vezes! Então começo a ler as obras básicas e livros que falam do surgimento da umbanda e um véu se descortina! Sempre fui no terreiro, sou batizada lá! Sou afilhada de Itagiba e sinto muita alegria quando estou lá ouvindo os pontos e observando as giras! Compreendo quando alguém diz que devemos andar de pés descalços na grama, tomar um banho de mar e um banho de ervas, sinto toda minha energia renovada quando entro numa cachoeira! Porque será que pensei que estava com um pé em cada barca?!
Sei que é porque minhas lembranças de infância sobre religiosidade me levam pra um centro umbandista, mas comecei a descobrir o espiritismo num centro espírita e a partir daí procurei mais sobre a umbanda e mais sobre a doutrina espírita. Minha espiritualização tem fundamento nas duas!
No passe que trabalho faço minhas preces para que aqueles que vem em busca de auxílio recebam o que vieram buscar, dou um pouco da minha energia animalizada e o maior "trabalho" fica a cargo da espiritualidade. No centro de umbanda as pessoas podem conversar com o espírito que dá o passe através do médium e desta forma recebe orientações para resolver os problemas que enfrenta.
Sempre gostei de conversar com os guias, ouvir seus conselhos e orientações. Quase nunca perguntava coisas sobre meus problemas, deixava que a intuição me guiasse ou que o guia me dissesse as coisas sem que eu perguntasse, afinal, sempre acreditei (acredito) que tem gente com problemas mais graves para ocupá-los.
Desta forma sempre recebi a orientação de que precisava como "leia mais livros espíritas", "use menos roupas escuras e beba mais água", "estude, prepare-se, tá na hora de trabalhar" ou "fica tranquila nesta idade o coração dói mesmo, mas logo passa"!
Aí que em Campinas fui conhecer seu Zé Pilintra! Um ser de luz que te olha nos olhos e transmite uma grande doçura e um pouco de malandragem! Um ser cheio de alegria e de riso fácil! Começou perguntando se eu estava bem ao que respondi que sim! Ele falou que eu sempre ia no centro e não perguntava ou pedia nada e eu respondi que tinha mais a agradecer e que eles tinham pessoas com mais dificuldades pra ajudar do que eu. Então ele me contou que não existe isso de meu problema e menos grave ou tem menos importância! "Cada um tá na sua caminhada e tem um aprendizado e as dificuldades são importantes para o crescimento não pelo tamanho que elas tem, mas pela forma que cada um passa por elas!" Algumas vezes o problema é pequeno e ainda assim podemos pedir auxílio para passarmos por ele com mais sabedoria!
Seu Zé me mostrou a mim mesma de uma forma que eu nunca tinha me visto! E cá pra nós precisava me ver assim! Tinha me perdido um pouco de mim! Agora me reencontrei! Retornou a mim uma paz e uma alegria das quais estava com saudade! Uma felicidade que me permitia rir e cantar na rua sem vergonha! Por isso, se me ver na rua sorrindo que nem boba é a minha meditação sorridente, que aprendi em "comer, rezar, amar", a gente sorri com o fígado e com a cara!
E as dúvidas que tenho sobre as barcas estão pouco a pouco se elucidando e creio que logo saberei em qual barca preciso ficar! Sou lhe muito grata seu Zé! Saravá!
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