quarta-feira, 12 de maio de 2010

Recebidas por email

Outro dia recebi por email a mensagem que reproduzo logo abaixo. Não me considero afetada por ela, pelo contrário. Fui criada pela minha mãe e pelo meu pai para ser uma mulher independente. Nenhum deles me incentivou a casar e ter filhos. Diziam que eu deveria estudar e trabalhar, ter uma profissão e depois, mais tarde casar, se encontrasse alguém. Embora não acredite em príncipe ou homem perfeito, mais de uma vez me disseram que eu encontrarei meu príncipe encantado. Gosto mais da versão daquelas pessoas que dizem que encontrarei um companheiro que me amará assim como eu o amarei.
"Era uma vez um rapaz que perguntou a uma garota se ela queria casar com ele.

A garota disse NÃO.
E assim ela viveu feliz para sempre sem lavar,sem cozinhar, sem passar roupas para ninguém,saindo com suas amigas, ficando com quem queria, gastando seu dinheiro consigo e sem trabalhar para ninguém.

FIM


O problema é que não nos contam isto quando somos pequenas
Nos enchem com o conto do maldito príncipe azul!

Para todos aqueles homens que perguntam: para que comprar a vaca se posso ter o leite gratuito, temos que dizer: Hoje em dia 80% das mulheres estão contra o matrimônio. Por quê? Porque as mulheres se deram conta de que não vale a pena comprar o porco inteiro por uma salsicha."


Talvez por isso, e ele irá se encher de grau, tenha gostado mais da versão de protesto escrita pelo meu amigo, inteligentíssimo e bem humorado, Cláudio Azevedo Fuhrman, que reproduzo logo abaixo o email dele e a estória.

"De todo o "textículo", não vou te xingar, pois gostei da parte que diz "Agora , envia esta mensagem ...a um homem compreensivo, nobre e com bom humor que tenhas a sorte de conhecer .
Como sou otimista e vejo o lado bom de tudo, vou recontar esta história, com um final menos solitário.

Vejamos…
Era uma vez uma garota compreensiva que sabia que o homem perfeito não existe... , mas inteligente sim..., e que teve a sorte de conhecer um homem inteligente.

Como ele era inteligente...

...dividia com ela àquelas tarefas, que as modernas máquinas ainda não fazem.
... propôs a ela que o melhor era fazer refeições fora... refeição em casa, só com aquele vinhozinho esperto, música de fundo e a lingerie sensual...
... gastava mais com presentes para ela; e ela descobriu que bom mesmo é presentear aos outros, do que a si mesmo...
...deixava ela sair com os amigas, com a condição que ele poderia fazer o mesmo.


Era uma vez uma garota... que descobriu que a compreensão, a nobreza, o bom humor só são transmitidos quando recebidos e que o gostoso da vida a dois está, não na tentativa de mudar o outro e, sim, no desafio diário de achar a melhor forma de resolver as diversidades, sempre com compreensão, nobreza(que é irmã do respeito) e bom humor... de ambas as partes..."

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