Eu adoro cinema, se pudesse e tivesse grana iria toda a semana e não perderia uma estréia. Mas como não sou uma cinéfila endinheirada acabo perdendo os melhores filmes e vou vê-los lá adiante, depois de algum tempo. Além disso, as películas realmente boas acabam ficando apenas uma semana, no máximo duas em cartaz por aqui. Então já viu, se tu não recebes um adiantamento quinzenal perdeu o filme.
Neste final de semana eu vi o filme com o qual batizei este post. Acho que na ficha da locadora fala em drama, mas eu não o considerei assim. Ri muito durante todo o filme, desde a briga inicial do casal até o momento em que ela reencontra o amigo do marido numa nova visita aos sogros. É um filme inegavelmente romântico, tem cenas de amor, mas muito mais que isso é uma história que mostra como a superação de uma perda pode ser tranquila (não me acostumo com a falta do trema!). E muito mais que isso, demonstra o quanto nós que ficamos vivos somos egoístas ao passo que aquele que se foi muitas vezes é muito mais preparado espiritualmente do que parece. Tanto que na sua generosidade ele planejou tudo para que ela pudesse superar suas dificuldades íntimas, de personalidade mesmo e a perda de um grande amor, nunca deixando-a esquecer que ele a amava muito.
Gostei muito do filme, dei boas risadas e pensei no quanto amo aqueles que já partiram e como a saudade faz com que a gente relembre apenas os bons momentos. Vale a pena!
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