Queridos fiquei uma semana sem conseguir cumprir minha meta de uma postagem por semana, mas foi por motivo sério e real. Sofri uma acidente leve e tive uma queimadura no rosto. Não podia, na semana passada, pegar sol para evitar manchas na pele. Foi uma queimadura superficial, mas que precisou de cuidado. Por isso acabei não conseguindo escrever aqui.
Sigo com estudos, leituras e muito trabalho! hahaha Faz parte né?! E entre minhas leituras mais queridas neste momento está o livro de que já falei por aqui, da Yvone do Amaral Pereira, Nas voragens do pecado. Quando assisti o filme Rainha Margot fiquei profundamente tocada pela terrível e lamentável noite de São Bartolomeu! Outro livro espírita que traz relatos desta época (também falei no outro post!) é o do Rochester que se chama A Noite de São Bartolomeu. Ambos os livros nos dão uma visão profunda daqueles momentos. Conseguimos perceber o quanto o fanatismo impulsionou atitudes intolerantes tão distintas de Jesus e também como vários homens desconhecedores do amor e do bem aproveitaram-se destas batalhas entre cristãos e huguenotes para cumprirem suas vinganças pessoais e mesquinhas.
Nesta segunda parte do livro, Ruth Carolina, na personagem de Otília de Louvigny faz-se surda aos apelos e influências do irmão Carlos e segue a ideia de vingança plantada em sua alma pela cunhada de quem pegou o nome emprestado. Não percebe a pobre moça que, desta forma, coloca-se nas mãos da cruel rainha Catarina de Médici. Luis de Narbonne completamente envolvido pela sedução da falsa Otília entrega-se totalmente a ela e decide deixar sua prometida carreira eclesiástica para tomá-la em matrimônio e desta forma confortar o coração dorido que nunca recebeu amor.
Catarina percebe que sua, por hora, protegida era audaciosa e conseguiria realizar seu desejo de acabar com De Narbonne. A monarca chegara a contemplar a ideia de manter a moça junto de si, não fosse o fato de ter adotado o nome de Louvigny morta!
De outro lado Ruth Carolina vive o conflito de uma jovem que sente e compreende que o amor de De Narbonne a ela devotado é verdadeiro e isto a faz balançar em sua vingança. Não tivesse sido sua família destroçada pelo Capitão da Fé ela admite que poderia amar Luis.
Após as bodas perceberemos que a pobre menina fica mais solitária do que anteriormente, pois mesmo seus amigos e servidores acabam por afastar-se dela.
O livro tem mais de 300 páginas, mas a leitura é fácil e agradável. A escrita de Charles através da mediunidade de Yvone é de boa compreensão, mesmo que remeta a período tão distante, com nomes de nobres e reis. Continuo indicando a leitura. Provavelmente farei nova postagem sobre a terceira parte. Aguardem!
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