Contos de todo o tipo, historinhas da vida real, crônicas do cotidiano, contos, sonhos e desejos, todos mudando conforme as fases da lua.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Bolo de cenoura
Num dia de chuva que parecia que estávamos no próprio dilúvio, um bolinho com café quente faz toda a diferença.
O bolo de cenoura é o preferido da minha sobrinha Larissa. A receita é bem simples e fica assim, fofinho e gostoso.
Ingredientes:
3 cenouras médias
3 ovos inteiros
3 xícaras de farinha de trigo
1 1/2 xícara de açúcar (para quem gosta de doce muito doce, pode ser 2 xícaras)
2 colheres de sopa de margarina
1 xícara de água ou leite
1/2 caixinha de creme de leite
2 colheres de sopa de fermento em pó
Preparo:
Bata as 3 cenouras com o leite (ou água) no liqüidificador e reserve-as. Numa bacia no "muque" ou na batedeira bata o açúcar e a margarina, depois acrescente os ovos inteiros um a um batendo sempre. Adicione as cenouras batidas e vá colocando a farinha devagar e sempre batendo, observe se a massa não está muito mole, caso esteja coleque mais um pouco de farinha. Estando no ponto cremoso, acrescente o creme de leite e misture bem. Por fim coloque o fermento. Asse em fogo médio, 200ºC.
O tempo de cozimento é em torno de 30 a 40 minutos.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Descrever amigos
Depois de estar lendo "O pequeno Príncipe" pela enésima vez resolvi observar como as pessoas em geral descrevem outras pessoas. Claro que tive a ajuda de gente que começa falando de alguém dando nome e sobrenome, profissão dos pais, caso o alguém em questão não seja neurocirurgião ou advogado de renome. E lembrei do que o narrador da história fala sobre os adultos, dizendo que eles só se importam com números.
Isso serviu pra eu observar como eu falo das pessoas, o que digo delas, o que me chama atenção e é o ponto alto no momento de contar alguma história de alguém. Talvez o fato de ter lido "O pequeno Príncipe" ainda na infância e depois na adolescência e mais sei lá quantas vezes na idade adulta, o que me faz lembrar das pessoas não é o salário, a posição que ocupam no organograma da empresa ou o nome de família. Geralmente quando vou descrever alguém começo falando sobre sua aparência física dizendo a cor dos olhos, dos cabelos, se é gordinho ou magrinho, se tem "cara" de boa gente, se sorri com facilidade, se é quieto. Isso quando vou descrever alguém que acho interessante e quero que o outro visualize, é óbvio que eu sei que na cabeça do outro a montagem do descrito é bem outra. Depois eu costumo sempre falar o que a pessoa faz, começando sempre pelos estudos, se estuda ou pesquisa, se achei-o inteligente. E depois onde trabalha, o que faz como profissional. Só costumo falar onde as pessoas trabalham ou seus nomes de família quando estou comentando com alguém que acredita que a conhece, então uso estes dados como referência para que o outro localize a pessoa dentro da sua "rede".
Porque realmente acho irritante alguém ficar me falando particularidades de alguém que não conheço. Que me interessa se um cara que nunca vi é filho do melhor médico da cidade??? Não é isso que vai despertar meu interesse em conhecê-lo.
Um colega da Contabilidade disse que queria me apresentar um seu amigo. Disse o nome do moço, falou que é um cara legal, tranqüilo (eu ainda não enterrei o trema), calmo, que gostava de ficar em casa, que gostava de música. Quando eu perguntei se era bonito, mandou olhar no orkut as fotos do cara. Eu olhei por curiosidade.
Numa outra conversa meu colega disse que o moço era professor de biologia e falou sobre sua personalidade. Nunca chegou a dizer o sobrenome, até porque não lembrava. Nem quanto ganhava ou se sua casa era uma mansão. Achei essa maneira de falar de um amigo respeitosa e até bonita, porque valoriza o que o outro é e não o que tem.
Por outro lado tenho conhecidos que não sabem falar em alguém sem dar referências numerológicas e financeiras. Como aquela típica "mora num casarão na Dom Joaquim".
Bah! Isso realmente não me importa. Ele pode morar num casebre ou na rua, desde que tenha um bom papo, e bom papo pra mim é falar de tudo, se necessário de cor de esmaltes também, mas tem que ir muito além disso.
Isso serviu pra eu observar como eu falo das pessoas, o que digo delas, o que me chama atenção e é o ponto alto no momento de contar alguma história de alguém. Talvez o fato de ter lido "O pequeno Príncipe" ainda na infância e depois na adolescência e mais sei lá quantas vezes na idade adulta, o que me faz lembrar das pessoas não é o salário, a posição que ocupam no organograma da empresa ou o nome de família. Geralmente quando vou descrever alguém começo falando sobre sua aparência física dizendo a cor dos olhos, dos cabelos, se é gordinho ou magrinho, se tem "cara" de boa gente, se sorri com facilidade, se é quieto. Isso quando vou descrever alguém que acho interessante e quero que o outro visualize, é óbvio que eu sei que na cabeça do outro a montagem do descrito é bem outra. Depois eu costumo sempre falar o que a pessoa faz, começando sempre pelos estudos, se estuda ou pesquisa, se achei-o inteligente. E depois onde trabalha, o que faz como profissional. Só costumo falar onde as pessoas trabalham ou seus nomes de família quando estou comentando com alguém que acredita que a conhece, então uso estes dados como referência para que o outro localize a pessoa dentro da sua "rede".
Porque realmente acho irritante alguém ficar me falando particularidades de alguém que não conheço. Que me interessa se um cara que nunca vi é filho do melhor médico da cidade??? Não é isso que vai despertar meu interesse em conhecê-lo.
Um colega da Contabilidade disse que queria me apresentar um seu amigo. Disse o nome do moço, falou que é um cara legal, tranqüilo (eu ainda não enterrei o trema), calmo, que gostava de ficar em casa, que gostava de música. Quando eu perguntei se era bonito, mandou olhar no orkut as fotos do cara. Eu olhei por curiosidade.
Numa outra conversa meu colega disse que o moço era professor de biologia e falou sobre sua personalidade. Nunca chegou a dizer o sobrenome, até porque não lembrava. Nem quanto ganhava ou se sua casa era uma mansão. Achei essa maneira de falar de um amigo respeitosa e até bonita, porque valoriza o que o outro é e não o que tem.
Por outro lado tenho conhecidos que não sabem falar em alguém sem dar referências numerológicas e financeiras. Como aquela típica "mora num casarão na Dom Joaquim".
Bah! Isso realmente não me importa. Ele pode morar num casebre ou na rua, desde que tenha um bom papo, e bom papo pra mim é falar de tudo, se necessário de cor de esmaltes também, mas tem que ir muito além disso.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Mi Corazón
Algumas vezes eu penso que deixei de fazer algo na minha tragetória de vida. É, que deixei de fazer ou que não sei mais como fazer. Na adolescência eu vivia cercada de pessoas da minha idade, mas sempre deixava a bagunça da sala nas festinhas das coleguinhas para ir pra cozinha conversar com as mães ou os pais. Me apaixonava a cada semana e a cada uma era um cara diferente, que não sabia que eu existia. Mas eu morria de amores e depois de um tempo eu já estava apaixonada por outro.
Hoje em dia considero que tenho poucos amigos, mas são bons e verdadeiros. E estes amigos estão, a maioria morando noutras cidades, o que me dá uma baita saudade e uma pequena sensação de solidão.
Ainda tenho uma facilidade de fazer "novos amigos", converso muito, faço festa, danço me divirto, mas sinto uma pequena angústia que me aperta o coração. Estou refletindo muito, pensando e tentando responder estas perguntas que me perseguem e acabar com esta angústia que me aflige. Taí duas ou três, ou quatro resoluções para 2009, cuidar do corazón, responder as perguntas, acabar com a angústia, desarmarrar laços que me fazem mal e reatar laços dos quais sinto muita saudade e me fazem muito bem.
Hoje em dia considero que tenho poucos amigos, mas são bons e verdadeiros. E estes amigos estão, a maioria morando noutras cidades, o que me dá uma baita saudade e uma pequena sensação de solidão.
Ainda tenho uma facilidade de fazer "novos amigos", converso muito, faço festa, danço me divirto, mas sinto uma pequena angústia que me aperta o coração. Estou refletindo muito, pensando e tentando responder estas perguntas que me perseguem e acabar com esta angústia que me aflige. Taí duas ou três, ou quatro resoluções para 2009, cuidar do corazón, responder as perguntas, acabar com a angústia, desarmarrar laços que me fazem mal e reatar laços dos quais sinto muita saudade e me fazem muito bem.
Havaianas
Hoje, apesar da chuva, me senti na propaganda da Havaianas. E olha que estava de botas. O mais engraçado é ser considerada a coisa mais linda de um bairro no qual raramente vou. E depois de ter dito que não morava no tal bairro. Enfim... valeu o elogiu da manhã chuvosa.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
"Faz o que tu queres pois é tudo da lei"
Não gosto de realit shows, com exceção do programa ídolos que assisti quase todas as apresentações, no geral não gosto de assistir nem as propagandas. No caso do famoso BBB, não assisti nenhuma das edições, e me orgulho muito disso. E no final destes jogos só dá pra reafirmar aquilo que metade de nós já sabemos e admitimos a humanidade está em desequilíbrio, principalmente emocional e mental. Observe o que os participantes dessa tal casa costumam fazer, bebem em excesso, batem boca, fazem sexo em baixo de edredons com as cameras ali e depois choram pelo que fizeram, dizem que foi sem pensar. Desequilíbrio total!
E também tem aquele em que as mães vão morar cinco dias na casa de outra família e após este tempo recebem um prêmio de R$ 25 mil. Confesso que assisti vários destes. O último que vi foi por curiosidade e interesse na vida e na ideologia hippie. No episódio a esposa de um delegado de polícia, mãe de seis filhos trocou de casa com uma mãe hippie, que estava grávida do sexto filho. Acho que as mães se sairam muito bem. Fiquei chocada foi com o marido da hippie que se comportou como o dono da verdade, dando a impressão de que aquela história de é proibido proibir não é tão verdadeira assim. O delegado de polícia, senhor Kazú respeitou a opção de vida de Desirée, confessou que imaginava os hippies pessoas dadas ao sexo e drogas e completou que teve esta imagem completamente deletada. Já o Alceu, o senhor hippie, morador da aldeia de Arembepe demonstrou exatamente o que o estereótipo apresenta, pessoas que não se banham e cheiram mal, que não tem compromissos e que usam drogas adoidados.
Ok, ele estava no mundo dele e a Auriene bem que tentou se adaptar, cuidou das crianças da casa e fez um esforço enorme, sendo meio perua, para dormir tranquila e viver na paz e no amor. Mas o Alceu se mostrou bem preconceituoso para quem prega a liberdade e o proibido proibir. Tanto ele quanto outros homens da aldeia acharam a Auriene "pati" e deixaram bem claro que não concordavam com o jeito dela. Agora, se é proibido proibir, se cada um deve fazer o que quiser, porque a mulher não podia andar de salto alto na areia e se maquiar o quanto quisesse? A ideologia não é a liberdade? Ele quis defender o estilo de vida dele e passou dando lições de moral na Auriene, como se ele fosse o dono da verdade. Em nenhum momento ela quis mudar o modo de vida dele ou da família dele, ao contrário fez as coisas como eles faziam, com um toque dela. Enquanto ele dizia que não dava bola pra dinheiro, levou toda a comunidade e os filhos para almoçar num lugar e quem acabou pagando a conta foi a Auriene. Assim é fácil não querer dinheiro, desde que tenha alguém que banque.
Na verdade eu já achei estranho ser hippie e participar de um programa assim, onde o grande fundo é o prêmio em dinheiro. Ele não quis ajudar a mulher que estava chegando e fez exatamente o que ele condena nos outros pré-julgou Auriene.
Eu não mudei minha imagem dos hippies, é um movimento que praticamente não existe mais, mas gosto da ideologia, da paz, do amor, da liberdade. Mas como em todos os lugares e situações sempre tem alguém que é exceção.
E também tem aquele em que as mães vão morar cinco dias na casa de outra família e após este tempo recebem um prêmio de R$ 25 mil. Confesso que assisti vários destes. O último que vi foi por curiosidade e interesse na vida e na ideologia hippie. No episódio a esposa de um delegado de polícia, mãe de seis filhos trocou de casa com uma mãe hippie, que estava grávida do sexto filho. Acho que as mães se sairam muito bem. Fiquei chocada foi com o marido da hippie que se comportou como o dono da verdade, dando a impressão de que aquela história de é proibido proibir não é tão verdadeira assim. O delegado de polícia, senhor Kazú respeitou a opção de vida de Desirée, confessou que imaginava os hippies pessoas dadas ao sexo e drogas e completou que teve esta imagem completamente deletada. Já o Alceu, o senhor hippie, morador da aldeia de Arembepe demonstrou exatamente o que o estereótipo apresenta, pessoas que não se banham e cheiram mal, que não tem compromissos e que usam drogas adoidados.
Ok, ele estava no mundo dele e a Auriene bem que tentou se adaptar, cuidou das crianças da casa e fez um esforço enorme, sendo meio perua, para dormir tranquila e viver na paz e no amor. Mas o Alceu se mostrou bem preconceituoso para quem prega a liberdade e o proibido proibir. Tanto ele quanto outros homens da aldeia acharam a Auriene "pati" e deixaram bem claro que não concordavam com o jeito dela. Agora, se é proibido proibir, se cada um deve fazer o que quiser, porque a mulher não podia andar de salto alto na areia e se maquiar o quanto quisesse? A ideologia não é a liberdade? Ele quis defender o estilo de vida dele e passou dando lições de moral na Auriene, como se ele fosse o dono da verdade. Em nenhum momento ela quis mudar o modo de vida dele ou da família dele, ao contrário fez as coisas como eles faziam, com um toque dela. Enquanto ele dizia que não dava bola pra dinheiro, levou toda a comunidade e os filhos para almoçar num lugar e quem acabou pagando a conta foi a Auriene. Assim é fácil não querer dinheiro, desde que tenha alguém que banque.
Na verdade eu já achei estranho ser hippie e participar de um programa assim, onde o grande fundo é o prêmio em dinheiro. Ele não quis ajudar a mulher que estava chegando e fez exatamente o que ele condena nos outros pré-julgou Auriene.
Eu não mudei minha imagem dos hippies, é um movimento que praticamente não existe mais, mas gosto da ideologia, da paz, do amor, da liberdade. Mas como em todos os lugares e situações sempre tem alguém que é exceção.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Reflexões da vida
Tenho tentado avaliar minha vida. Não na busca de me envaidecer com as conquistas que tive, mas para entender quem realmente sou, porque fiz determinadas escolhas e de onde surgiram certos medos e dificuldades que tenho tentado superar. Olhando para trás vejo que as conquistas são muitas, mas algo que eu havia deixado um pouco de lado agora me faz falta. E é este o primeiro item da listinha de 2009, superar os medos paralizantes. Depois vem tentar fazer coisas sem pensar, pensar, pensar, pensar, pensar. Tem coisas que são resolvidas pelo coração de forma muito mais fácil e sem traumas, enquanto que ficar matutando, matutando causa desconforto e dúvida e a ação torna-se impossível com tantas dudas.
Quanto a opção número um da lista de resoluções de final de ano da mulherada, emagrecer pelo menos 3 quilos (no mínimo) já comecei com exercícios localizados e reeducação alimentar. o fato é que estamos no verão a salada impera. O caso vai ser quando o inverno chegar e você não estiver junto a mim. Aqui nos pampas o inverno é rigoroso e as comidas acabam sendo pesadas e fartas. Mas nisso vou pensar mais tarde.
Minha busca real deste novo ano é harmonizar-me. Quero encontrar a serenidade dentro de mim, quero encontrar equilíbrio, força, coragem e me libertar de certas minhocas que tenho na cachola. Vou apenas deixar "os macaquinhos no sótão", para não perder a porção maluquinho que tenho.
Acho que é isto, são resoluções muito mais internas do que externas. Mas vai ser muito bom pra mim, além do que é necessário.
Quanto a opção número um da lista de resoluções de final de ano da mulherada, emagrecer pelo menos 3 quilos (no mínimo) já comecei com exercícios localizados e reeducação alimentar. o fato é que estamos no verão a salada impera. O caso vai ser quando o inverno chegar e você não estiver junto a mim. Aqui nos pampas o inverno é rigoroso e as comidas acabam sendo pesadas e fartas. Mas nisso vou pensar mais tarde.
Minha busca real deste novo ano é harmonizar-me. Quero encontrar a serenidade dentro de mim, quero encontrar equilíbrio, força, coragem e me libertar de certas minhocas que tenho na cachola. Vou apenas deixar "os macaquinhos no sótão", para não perder a porção maluquinho que tenho.
Acho que é isto, são resoluções muito mais internas do que externas. Mas vai ser muito bom pra mim, além do que é necessário.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Resoluções? Planos??
Fiquei até um pouco envergonhada por não ter feito nenhum plano para este novo ano. Depois pensei bem e resolvi que vou pensar mesmo no ano anterior para depois fazer as resoluções deste ano. Claro que emagrecer uns quilos está na minha lista, bem como está na lista de 99,9% das mulheres. Na verdade o objetivo disso é ter uma vida mais saudável, ter uma boa alimentação com menos porcarias enlatadas e embutidos e todas estas coisas. Mas a resolução mais importante pra mim é realmente mudar aquelas coisas em mim que me incomodam e prejudicam minhas relações pessoais. Não quero me tornar uma outra pessoa, quero me tornar uma pessoa melhor, em paz consigo, serena e de alma leve. Quero encarar a vida com franquesa, paciência e sem estresse.
Depois de rever minhas resoluções do ano passado vou tentar refletir o que deu e não deu certo e porque. Também quero que meus planos sejam trimestrais, vou listar coisas simples e vou avaliar os resultados neste período. Depois eu coloco a listinha por aqui.
Depois de rever minhas resoluções do ano passado vou tentar refletir o que deu e não deu certo e porque. Também quero que meus planos sejam trimestrais, vou listar coisas simples e vou avaliar os resultados neste período. Depois eu coloco a listinha por aqui.
Assinar:
Postagens (Atom)