Nunca tive muitas metas, nem planejamento na minha vida. Para alguns isto é terrível, pra quem sabe que sou virginiana, com ascendente em virgem isto parece impossível. Mas as coisas foram se apresentando na minha vida, como minha vocação para escrever, por exemplo. A partir desta descoberta busquei me preparar para realizar a atividade e a profissão que escolhi com responsabilidade, com conhecimento e qualificação. É bem verdade que o que me levou a escolher, além da vocação que se apresentava, era uma visão romântica da profissão de jornalista. Com o passar do tempo eu me desiludi um pouco, bastante, com colegas de profissão e com a própria classe, que não atua como classe. A desregulamentação da profissão, assinada pelo STF na última semana foi mais um ponto a me fazer botar as barbas (que não tenho) de molho. Mas não é sobre a desilusão com o jornalismo que quero falar e sim do fato de não fazer planos, de aproveitar as oportunidades que se apresentam. Em relação a minha profissão, por exemplo, eu busquei a qualificação, também corri atrás de trabalho, mas as oportunidades de que mais tirei proveito foram aquelas que surgiram meio que por acaso.
Na vida pessoal as coisas também aconteceram meio por acaso. Meu primeiro amor na vida adulta conheci numa viagem a Salvador, namoramos quase dois anos, fazíamos planos para morar juntos e ter filhos, não aconteceu. Depois sem planejar fui morar noutra cidade por causa do trabalho e conheci meu segundo amor. Também não fizemos planos, aproveitamos os momentos e foram ótimos momentos.
Mas todo mundo diz que temos que ter metas. Não dou muita bola, porque dizem que temos que ser magros e bonitos também. Para sermos bem sucedidos, dizem, há que se fazer planejamento, tem que ter plano. Até admito que temos que fazer planejamento para um negócio, mas pra vida é meio complicado... pelo menos eu acho.
Enfim... o que acredito mesmo é que temos que ter é persistência e estarmos preparados. Preparados pra tudo. Há algum tempo eu venho me preparando para amar, aprender a amar, amar incondicionalmente como amam as mães. Admito que tenho achado algumas dificuldades no meu caminho e os relacionamentos não foram o que eu imaginei que seriam. Só que não desisti. Agora estou pensando em conhecer um certo rapaz, morador de uma cidade vizinha, contabilista e lindinho. Claro que não faço idéia do que ele pensa a meu respeito, mas sei que ele sabe que eu existo. Agora meu objetivo é uma aproximação, ele está na minha mira. Torçam por mim.
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