quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Doces lembranças e outras não tão doces

Eu já passei por cada encrenca que os amigos não imaginam! Quando morei fora de casa, por alguns poucos meses, mas que serviram para me mostrar que não sirvo para ficar sem minha família por aí, costumava passar os finais de semana na casa da mãe de uma amiga em Tupanciretã. Tupã, como é chamada, é uma cidade pequena, mas com muitas festas. As festas em Tupã eram muito legais e geralmente íamos ao Red ou ao Concórdia. Uma vez, eu e minha amiga Jô, estávamos sem grana. Então não poderíamos sair, mas descobrimos que mulheres não pagavam até meia noite. Só que o melhor da festa no Conca (Concórdia) era depois da uma hora da manhã, quando o pessoal chegava. O que fazer? Minha amiga Jô teve uma grande ideia, fomos para a boate antes da meia noite e ficamos no banheiro fazendo as unhas até o movimento aumentar. Pode?
Mas o pior estava por vir, ficamos mais ou menos uma hora no banheiro da boate. Depois saímos para dançar no salão. A festa estava boa, até que, começou uma briga. Os seguranças levaram o guri que tava brigando para fora e acabaram com a confusão. No entanto, a briga seguiu do lado de fora. O rapaz que foi retirado tinha feito recém 18 anos e acabou sendo morto pelo próprio irmão. Num consenso das histórias contada pelas testemunhas a coisa se deu da seguinte forma: O rapaz arrumou uma confusão dentro do Clube Concórdia, foi retirado pelos segurança, na rua a briga continuou e o irmão mais velho do rapaz, pegou a arma de um dos seguranças e atirou, acertando-o fatalmente. Ninguém conseguiu segurar o homem que invadiu a boate lavado em sangue, com a arma em uma das mãos e um facão na outra. O tumulto foi geral. As pessoas correram fugindo e derrubaram uma caixa de som da discoteca. Todos queriam se proteger, invadiram as salas do clube. Foi um auê! Eu estava bem no meio do salão, quando o cara entrou cheio de sangue parecia o Jaison, do sexta-feira 13. Fiquei parada olhando pra ver o que acontecia. Daí a Jô me puxou e me enfiou numa sala, que estava cheia. Ficamos esperando lá dentro até a confusão passar. Saímos da sala e o homem já havia sido preso, o cenário na boate era como se tivesse passado um furacão, cadeiras no chão, caixas de som caídas. Um horror!
Com toda a confusão e correria perdemos a carona. Tivemos que arrumar outra. E o moço era meio doido. Ficou indagando o que tinha acontecido e andava em zig-zag pela avenida. Pelo menos chegamos sã e salvas em casa.
Agora, alguns anos depois do susto, sempre damos risada quando lembramos deste fato. Esta foi apenas uma história das tantas que temos no Conca. "Ê tempo bom que não volta nunca mais".

2 comentários:

Nina disse...

gente,que horror!
menina, olha por onde tu anda!!

mas é fato, a gente ja se meteu em cada uma que parece duas, né? eu hein, de nós tudo doido.
vc nao tem a impressao de que é guardada por Deus nessas horas?? eu tenho,mt nitida impressao, mas so depois que passa o tumulto.
apesar de ter sido sempre mt boazinha, tranquila e sensata... ja fui salva varias vezes de coisas piores.

Léli disse...

É verdade Nina, com certeza Deus os protege muito nestas horas.
O lugar não era de brigas nem nada, sempre era calmo o pessoal ia se divertir, mas naquele dia foi um horror!
Beijão