Chorei horas intermináveis,
escrevi em folhas molhadas com minhas lágrimas,
as palavras borradas pareciam a materialização dos meus pensamentos confusos...
alternei momentos de lucidez e loucura, na busca por mim mesma...
revirando o meu interior, vagando pelo labirinto do meu coração, em cada corredor só encontrava a saudade...
A lucidez não me permitia ter-te perto, pois apenas na minha ilusão era possível nossa união...
Na loucura queria teus braços como camisa de força me amarrando, retendo meu corpo perto do teu!
Mas apenas a saudade me deu a mão...
enquanto chorava, caminhava... pisando de leve na areia da praia sentindo as ondas geladas do mar lambendo meus pés!
O cheiro da maresia apagava teu perfume...
A lua refletida na água... prateada... cintilante...
E eu, nesta hora encharcada com o sal das minhas lágrimas... com o sal do mar, lembrava da luz dos teus olhos nos meus.
Me entreguei ao abraço salgado do mar e rolando na areia te beijei...
Delirando e febril, nos meus sonhos a saudade deixei no mar... como Caymmi me deixei morrer um pouco nas ondas verdes do mar!
Aonde é doce morrer!
PS.: Prezados leitores, desculpem os versos toscos, tortos e desconexos, são apenas sentimentos confusos e contraditórios doidos para sair da mente e invadir o espaço!
Um comentário:
não te desculpes... apenas expressa... poesia não tem sentido no real... poesia é poesia...não tem explicação...
gostei...continua... abraço! maude
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