Eu confesso que sou um pouquinho do que peguei daqui e dali. Vou absorvendo, observando e tentando ficar com o bom de todas as experiências e descartar o ruim, das experiências e de mim mesma. É bem difícil, porque geralmente a gente acha que só tem bom, os defeitos estão no outro.
Então eu vou aqui e ali juntando tudo, misturando, experimentando, sentindo, percebendo. Tô a léguas de distância de ser parecida com a pessoa que mais admiro no quesito ser bom, generoso e amoroso. Eu ainda brigo demais. Mas consegui melhorar algumas coisas que me incomodavam e não tenho mais uma angústia que me afligia muito. Tento ajudar aos outros da forma que me parece mais adequada, que é ouvindo-os. É claro que sempre dou pitaco, isto ainda é incontrolável em mim, quando vejo já dei conselho e falei o que EU faria no lugar daquela pessoa. Tento não impor meu ponto de vista e entender, imaginar e dimensionar o que o outro sente. Principalmente por entender que algumas mágoas e dores da alma doem também fisicamente.
Estou indo, acho que estou aprendendo. Como disse no post anterior ainda não consigo entender certas pessoas, mas resolvi fazer como o Saint Exupéry, pego meu desenho de jibóia, se as pessoas enxergarem um chapéu, eu fico falando banalidades, fofocas de estrelas, o capítulo da novela, etc. Agora, se elas vêem uma jibóia digerindo um elefante... bem, aí eu converso com elas o que realmente é importante, o quanto eu amo meus amigos, como aprendi a ver o mundo de outro jeito, como fico feliz em ouvir um pássaro cantar ou voar, como me encanta a cor da flor e o sorriso das crianças, como é importante amar, o quanto eu queria mudar o mundo.
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