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sábado, 15 de novembro de 2014
Para ajudar não tem idade - Um mundo melhor depende de nós
A primeira vez que ouvi falar de Ryan Hreljac pensei logo na expressão "o que é bom nasce feito". Não sei se vocês perceberam mas eu amo ditos e expressões populares e sempre uso sem moderação para ilustrar meus textos. E esta expressão representa bem o, hoje, rapaz Ryan que salvou milhares de pessoas de morrerem de sede ajudando a abrir poços na Africa. Com apenas seis anos de idade Ryan resolveu ajudar crianças africanas que precisavam caminhar vários quilômetros para conseguir um pouco de água potável. Durante uma aula a professora contou que milhares de crianças africanas ficavam doentes ou até morriam por não ter acesso a água potável. Falou sobre as péssimas condições de saneamento. O garoto se comoveu com a história e perguntou a professora quanto custaria um poço d'água na África. Ela disse que seriam 70 dólares, pois lembrou da ONG WaterCan . O menino chegou em casa entusiasmado para ajudar e pediu o dinheiro para a mãe. Como condição para dar o dinheiro a mãe exigiu pequenos serviços. Depois de juntar o dinheiro mãe e filho foram a ONG para comprar o poço, mas descobriram que sairia bem mais caro.
Ryan não se deu por vencido e convenceu amigos e familiares a juntarem-se a ele. No final da empreitada conseguiram arrecadar 700 dólares, ainda não era o suficiente, mas a WaterCan comprometeu-se a pagar o restante.
Depois disso ele criou a fundação Ryan's Well (poço de Ryan) e desde então permitiu que mais de meio milhão de pessoas tivessem acesso a água potável. Ryan segue trabalhando e viajando o mundo todo para arrecadar apoios para os poços. Esta é uma história que vale a pena ser contada e divulgada mundo a fora. São estes exemplos de amor e caridade que devem ter publicidade. Nós precisamos, assim como Ryan, saber que milhares de pessoas morrem de sede, fome, peste e doenças e que podemos fazer algo, mesmo que pequeno. Não devemos nos intimidar com o tamanho do gesto que podemos fazer, afinal, um pequeno gesto pode tornar-se um grande movimento. Não dizem que quando uma borboleta bate as asas na Ásia o efeito pode ser sentido do outro lado do mundo? Nos podemos fazer o papel da borboleta e numa pequena ação fazer algo bom do outro lado do mundo.
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