A variedade é tanta que já nem sei mais quais as flores que já fotografei e esqueço os nomes também. Quando criança meu primo costumava comer estas florezinhas. Eu também comi, são docinhas. Mas acho muito mais belas do que saborosas, pra ser sincera.
Eu nunca comi os bibis que postei alguns dias atrás, e como disse meu amigo Vaz, com o uso de agrotóxicos tão comum hoje em dia fico meio receosa de prová-los. Estas histórias das flores me fazem lembrar quando eu era criança e a minha mãe me contava que tomava banho de valeta. Eu ficava imaginando como é que ela e as minhas tias tinham coragem de se jogar naquelas águas. Demorei muito tempo até entender que na época em que a minha mãe morava no mato, localizado aonde hoje é o bairro Dunas, as águas que corriam nas valas, hoje cheias de lodo e insetos, naquela época eram apenas a chuva.
Para prevenir-se de algum possível mal ocasionado pela água da valeta elas bebiam um cházinho de macela. É tanta história boa nesta minha família que falta tempo pra escrever tudo. Esta história dos banhos de valeta eu já contei aqui. Mas estou falando de flores, não é mesmo? Então... naquela época, quando eu era criança e um pouquinho antes, quando a minha mami era guriazinha, havia muito mais flores nos campos. Eram tantas e eu gostava tanto que enchia a mesa da professora com as flores do campo que ia colhendo no caminho da minha casa até a escola.
Um comentário:
Já que estamos "comendo flores", lembro que esse trevinho é muito saboroso. No tempo em que não havia tantos animais a "desaguar nos campos", era comum puxar o trevinho com o talo e comer como uma iguaria.
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